segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Independência do Brasil

Em 7 de setembro de 1822, depois da família real ter estado no Brasil, no período de 1808 a 1821, fato sem dúvida importantíssimo para a então colônia, é proclamada a independência do Brasil.
Logo no ano de 1808 foi fundado o Banco do Brasil, mas quando Don João VI retorna a Portugal leva muito dinheiro deste banco e isso contribuirá para a falência desse empreendimento que quebra em 1829. Veremos que o Brasil começa a perder dinheiro antes mesmo de ser uma nação e depois compra a sua independência.
É claro que este episódio da família real ter estado administrando seu império desde o Brasil foi de suprema importância para essa colônia. Quando a família real volta para Portugal depois de 13 anos, deixa seu filho Don Pedro de Alcântara como príncipe regente que é quem proclama a independência do Brasil logo no ano seguinte.

Dom Pedro grita: “INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Quanto ao Grito do Ipiranga, podemos dizer que ele ecoa até aos nossos dias no momento em que cantamos o nosso amado Hino Nacional: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.” Foi realmente (real vem de rei) nas margens do Rio Ipiranga no estado de São Paulo, que o então príncipe regente Dom Pedro I proclama a independência do Brasil.
Mas é interessante lembrarmos que a Inglaterra era a poderosa protetora e exploradora de Portugal, é ela quem apóia e dá cobertura à transferência da família real para o Brasil. Dezoito navios de guerra portugueses e treze ingleses escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses.
Esse fato de Portugal ser “apoiado” pela Inglaterra é bem interessante, pois faz nos lembrar que a hereditariedade ou seja o que é do pai passa para o filho, assim tínhamos a relação Inglaterra-Portugal e depois se passou para Estados Unidos – Brasil, curioso não é?
Bem, é importante lembrarmos algumas das condições que vieram a dar na independência do Brasil de sua metrópole portuguesa. A primeira, foi a Inconfidência (ou conjuração) Mineira que ocorre em 1789, depois dos mineiros estarem já sufocados com tanta exploração por parte da coroa portuguesa. Porém essa tentativa de revolta separatista foi desmantelada e teve como ícone e “mártir” da inconfidência o Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Como dissemos outro do grande motivo que levou à independência foi o fato da Família real portuguesa ter que vir para o Brasil, e isso devemos a Napoleão Bonaparte que estava dominando a Europa e fez com que Don João VI “fugisse” para o Brasil, então tivemos Reis no Brasil; outro fato foi que a família queria seu filho de volta à Portugal e o retorno da administração ao império português e não mais do Rio de Janeiro, houve uma comoção nacional e um movimento para Don Pedro não voltar a Portugal, com isto e evidentemente com interesse imperialista ele proclama a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!“. O episódio tornou-se conhecido como o “Dia do Fico” em 09 de janeiro de 1822.
Em 12 de outubro de 1822, o então Príncipe foi aclamado Imperador do Brasil com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital Rio de Janeiro.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.